QUATRO NOTAS SOBRE A ÉTICA EM TOMÁS DE AQUINO
Resumo
Após uma introdução (N.1) na qual procuramos, brevemente, situar Tomás de Aquino em sua época, o artigo apresenta sua concepção de Ética (N. 2) como sendo, no fundo, o próprio ser do homem em seu processo de autorrealização (ultimum potentiae), no sentido profundo da sentença de Shakespeare “To be or not to be: that is the question”. Contra qualquer forma de “angelismo”, a antropologia de Tomás (e sua ética...) reafirma o valor e a dignidade da matéria e do corpo (N.3): a alma, vista como “forma”. Para Tomás, a Prudência (N.4) é a mais importante das virtudes cardeais, “genitrix virtutum”, pois ela é “recta ratio agibilium”, a reta razão aplicada ao agir, uma virtude intelectual pessoal que não pode ser substituída por nenhum “Manual de moral”. Finalmente (N.5), vemos como Thomas considera a acídia (em vez da preguiça) como pecado capital, fornecendo-nos, assim, um poderoso instrumento de análise para a antropologia.
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