ECKHART E A POBREZA

Alan Marinho

Resumo


Antes de analisar conceitualmente o sermão Os pobres de espírito, faz-se necessário um breve apanhado histórico para clarificar alguns pontos essenciais no que diz respeito ao pensamento de Mestre Eckhart. Para isso é prudente pôr em evidência quais as implicações e quais as origens de tais questionamentos envolvendo prolífera obra. Eckhart tornou-se um fecundo pensador medieval por fazer parte de uma longa corrente envolvendo a mística neoplatônica pagã advinda de conclusões de Avicena1, Santo Agostinho e de Dionísio o Areopagita. Sua obra constitui-se de dois momentos bem pontuados, a obra latina e a obra alemã. A diferença de teor entre as duas reflete a importância seminal de Eckhart na longa tradição medieval. Seus textos de língua latina, como é o caso de Questões Parisienses, são influenciados pela tutela de Alberto Magno e calcados em comentários e críticas à obra Suma Teológica de Tomás de Aquino. Nesse tempo, Eckhart ganhara o título de Mestre pela universidade de Paris em 1302 e seus escritos já re  rberavam pela comunidade de estudiosos em teologia vigente naquele período.

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