A COGNIÇÃO DO DESEJO NO VOLUNTARISMO DE SANTO AGOSTINHO

Nilo César Batista da Silva

Resumo


A proposta convida o leitor a refletir sobre o papel do desejo no voluntarismo agostiniano, tendo como ponto de partida identificar a posição vetorial que a vontade exerce na filosofia de Agostinho. O filósofo de Hipona situa o desejo no movimento da vontade, ultrapassando o aspecto fisiológico dessa noção e situando a sua origem nas faculdades da mente humana. O ponto culminante da discussão sobre a liberdade da vontade se encontra na obra o “Diálogo sobre o Livre-arbítrio” onde Agostinho assume a tarefa de refutar o necessitarismo dos maniqueus e defender o caráter genuinamente voluntário do agir humano distinguindo na estrutura do agir moral a vontade racional da lascívia manifestada no desejo. O desejo se caracteriza como impulso vital dos humanos em busca de apropriação de algum bem, a propósito, o hiponense aposta na cognição do desejo para guiar o itinerário da alma em direção ao bem Supremo.


Palavras-chave


Vontade. Alma. Desejo. Cognição. Santo Agostinho.

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