ALBERTO MAGNO E O LIVRO DAS CAUSAS

Carlos Arthur R. do Nascimento

Resumo


A maneira como Alberto Magno (1206/07–15-11-1280) é muitas vezes situado no pensamento do século XIII pode dar a impressão de uma certa marginalidade. Costuma-se chamar a atenção para o fato de ter sido, em termos de média de vida da época, um macróbio: 73/4 anos. Foi também o professor de Tomás de Aquino em Colônia, no período de formação teológica deste (1248-1253). Chegou-se mesmo a mencionar um albertino-tomismo, como se houvesse uma continuidade doutrinal entre Alberto e seu aluno. Enfim, sintoma significativo, só foi declarado santo em pleno século vinte (1931) por Pio XI. No entanto, sua importância, quanto a criar uma escola, é preponderante no que se refere à chamada escola dominicana alemã, que arrola nomes como Teodorico de Friburgo (c. 1245-c. 1318), Bertoldo de Moosburg (c. 1290-1361), Ulrique de Estrasburgo (c. 1220-1277) e Mestre Eckhart (c. 1260-1328), sem falar dos albertistas do século XV, entre os quais João de Maisonneuve (c. 1375-1418), Heimeric de Campo (1395-1460) e João de Malines (140  1475)1.

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