A EDUCAÇÃO EM SÃO BOAVENTURA

Luis Alberto de Boni

Resumo


Cada época teve seu próprio modelo, ou melhor, seus próprios modelos de educação. Embora possamos dizer que a civilização ocidental, de um modo ou de outro, é toda ela devedora a uma visão cristã do mundo, contudo, é preciso levar em consideração o modo como essa influência atuou na sociedade. Ora, os medievais quase não escreveram tratados específicos sobre o tema; não houve entre eles nenhum Piaget. Sendo eles teólogos e vivendo num mundo envolto pela placenta cultural da fé, preocuparam-se com o que deveria ser ensinado e como deveria ser ensinado. Já Santo Agostinho (2005), no “De catechizandis rudibus” (“De como catequizar os simples”), tratava tanto dos problemas de linguagem e de comunicação, como do conteúdo a ser ensinado. No presente texto, atenho-me aos ensinamentos de São Boaventura. Na qualidade de Ministro Geral da Ordem franciscana, redigiu diversos tratados sobre o tema. Atenho-me, sobretudo, à “Regula novitiorum” (“Regra de vida dos noviços”), à “De perfectione vitae ad sorores (“Sobre a perfeição da vida”), complementando eventualmente com a Epistola continens viginti quinque momorialia” (“Carta contendo vinte e cinco temas a serem lembrados”).


Palavras-chave


História Medieval. Educação. São Boaventura.

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