MODOS DE CONHECER A DEUS: A TEOLOGIA SIMBÓLICA DO AREOPAGITA E SEUS PRESSUPOSTOS OBJETIVOS

Edith Stein

Resumo


Podemos divisar três grandes correntes espirituais como forças predominantemente impulsionadoras que moldaram o pensamento ocidental da Idade Média e, mediadas por ele, continuam a atuar como um legado vivo em nossa época. Pressupõem-se como base para isso a revelação das Sagradas Escrituras. Estas correntes são alguns dos inúmeros meios de apreender precisamente este conteúdo, dele se apropriar interiormente, de “conformar” a palavra de Deus nos frutos da obra espiritual humana e, assim, obter um todo vivo da sabedoria divina e humana. Os efeitos dessas três correntes podem ser vistos claramente na vida de Tomás de Aquino, e talvez essa tenha sido a via mais influente sobre as épocas posteriores: refiro-me ao pensamento grego, a saber, o aristotélico, a obra de Santo Agostinho e o legado do “Areopagita”. Quando mencionamos esses nomes, fica claro de cara que não estamos lidando com correntes estritamente separadas: Agostinho e Dionísio por sua vez — cada um a seu modo — tiveram sua formação a partir do pensamento grego; neles já se deu aquela grande luta, que alguns séculos mais tarde, com a ajuda deles, será novamente travada. Por isso mesmo, sua influência é essencialmente diferente daquela dos filósofos gregos.


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